Guardiões da Galáxia

Guardiões da Galáxia – Ampliando o Universo Marvel

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Guardiões da Galáxia tinha tudo pra decepcionar, mas ao contrário disso, superou (e muito) as expectiativas!

 

Todo um universo construído para ser usado pela primeira vez nesse filme, personagens fixados no imaginário popular e potencial pra render bilhões de dólares, e mesmo assim muita gente torceu o nariz quando Guardiões da Galáxia foi confirmado como a próxima adaptação da Marvel Studios. Isso porque essas figuras não se encaixariam como heróis, mesmo que fossem de segunda linha, uma vez que, na época de sua criação (1969) por Arnold Drake e Gene Colan, na Marvel Super-Heroes #18, eles apareceram como coadjuvantes e muito esporádicamente. Estes mesmos personagens voltaram a aparecer apenas na década de 90, quando Jim Valentino resgatou o grupo, adicionando novos membros (mas nenhum deles faz parte do filme). Esse novo time, formado pelo Senhor das Estrelas, Gamora, Drax, Rocket Raccoon e Groot, só veio a aparecer junto em 2008, no crossover Aniquilação. Os personagens já existiam, porém nunca tinham aparecido juntos.

Groot e Rocket em 'Guardiões da Galáxia (Foto: Divulgação)
Groot e Rocket em ‘Guardiões da Galáxia‘ (Foto: Divulgação)

No Brasil, essa galera é praticamente desconhecida. O que me levou a crer (e depois pesquisar e confirmar) que em outros países também são ilustres desconhecidos. A Marvel teve muito culhão (e uma puta estratégia) ao realizar este projeto. A tática do estúdio foi simples, inteligente e agregadora. Eles sabiam que para introduzir (não se assanhe) algumas coisas que aparecerão em Os Vingadores 2: Era de Ultron, como um pouco do lado cibernético de seu Universo, apresentar as Jóias do Infinito e o vilão modafocka Thanos (que provavelmente é o malvadão por trás da porra toda) era preciso explorar o espaço, culturas alienígenas ainda não apresentadas e alocar a história num contexto maior, muito maior que apenas a Terra e Asgard, digamos, algo de amplitude sideral.

Além de fazer tudo isso com maestria, apresentaram personagens fodásticamente carismáticos e muito bem construídos, com fortes conflitos próprios, diferentes valores morais (as vezes contraditórios), personalidades bem definidas e um background convincente. Se você se apaixonou pelos personagens de Os Vingadores, certamente vai abrir o leque e aumentar o número de personagens que você ama. No que tange à humor, ele aparece na medida certa e na hora exata, criando uma identificação dos personagens com o público em um nível ultra foda. Lembram do hulk acabando com Loki depois de ele dizer “Eu sou um Deus”? Nesse nível!

Guardiões da Galáxia
Guardiões da Galáxia (Foto: Divulgação)

Mas como fazer funcionar um filme estrelado por um grupo de alienígenas até então desconhecidos? Mais ainda, como encaixar esse filme na cinessérie mais foda de todos os tempos, adicionando tópicos de fundamental importância para a continuidade e funcionamento da trama deste universo que já era gigantesco e agora fica (o que é que é maior que gigantesco? Ah…. ) colossal?

Fácil, depois de um filme tão sério quanto foi Capitão América 2: O Soldado Invernal

Uma pitada de comicidade certamente seria bem aceita. Foi isso que a Marvel pensou (dei uma de Galvão Bueno agora) e acertou na mosca! Guardiões da Galáxia veio recheado de humor, não só com piadas muito bem trabalhadas, mas também na trilha sonora e aspectos visuais e flui tão bem, que não há estranheza em nada que nos é apresentado na telona. Ainda assim, quando precisa de seriedade, o filme recorre ao background dos personagens (como eu já disse, muito bem elaborado e convincente), uma bengala muito bem explorada (e as vezes necessária).

Benicio Del Toro interpreta um colecionador em 'Guardiões da Galáxia' (Foto: Divulgação)
Benicio Del Toro interpreta um colecionador em ‘Guardiões da Galáxia‘ (Foto: Divulgação)

A trilha sonora de Guardiões da Galáxia é foda demais, nem poderia ser diferente

Afinal, quem assina é Tyler Bates, compositor que trabalhou várias vezes com Zack Snyder. Como de costume, a grande sacada de Bates não está na parte incidental da trilha, mas nas músicas de algumas bandas (escolhidas a dedo, e devo dizer, que dedo – Não pensem besteira). A narrativa ganha muito com a ferramenta, que é a fita cassete de Quill e contamina todo o elenco, formando um conjunto perfeito. O design de produção merece apenas uma palavra: Foda! Foda, foda, foda! Charles Wood e a equipe responsável pela direção de arte criaram um universo fantástico e palpável. O 3D chuta bundas e dá grande profundidade de campo aos cenários, que com a ajuda da fotografia de Ben Davis, confere uma luminosidade precisa em meio ao colorido do filme.

Com um final que transforma ogros em mocinhas choronas (sim, você vai se emocionar pra caralho!), fortes doses de humor e muita, muita aventura, com batalhas épicas e empolgantes, tanto visualmente quanto coreograficamente, Guardiões da Galáxia se junta à Os Vingadores como dos maiores acertos da Marvel, no que se refere a esse universo que mistura (ou une) quadrinhos e cinema. Se Homem de Ferro 3 e Thor: O Mundo Sombrio decepcionaram, os últimos longas da assim chamada Fase 2 foram completamente eficientes e deixaram a bola quicando para o próximo grande evento, chamado A Era de Ultron.

Guardiões da Galáxia estréia nas telonas brasileiras dia 31/07 e eu certamente estarei assistindo! Enquanto aguarda, veja o trailer (ou reveja, afinal, vale a pena).

 

Ansioso como eu? Então comente aqui embaixo, e depois de assistir o filme, venha dar o seu parecer. Aproveita pra dar aquele joinha e compartilhar com seus amigos, é fácil e não dói nada!

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Arameikos Klautzer
Sr Geek Supremo Fodão Pica das Galáxias; Libertador de Mordor e da Terra Média; Senhor Supremo da Antártida; Designer Gráfico em Formação, mas mesmo assim Foda! Degustador Supremo de Cervejas; Lindo, Charmoso, Inteligente e Humilde; Tricampeão do Prêmio Humildade é Tudo Nessa Vida