Saiba o que fazer pra não ser obrigado a usar o Facebook Messenger App
O Facebook tem forçado os usuários de Smartphones a instalar o Facebook Messenger App pra utilizar o chat na rede social. Quem disser não, não vai poder enviar mensagens privadas pelo aplicativo. Mas, caso você não esteja disposto a ceder a essa pressão, pode recorrer ao navegador.
Seja qual for seu browser preferido para smartphone, é possível usá-lo para esta finalidade. Basta visitar o site da rede social, inserir seu nome de usuário e senha. Pronto! A comunicação está mantida sem a necessidade do download extra. Claro que é um saco ter de entrar no Face pelo browser sempre que suiser enviar e receber mensagens instantânes, mas é o preço a pagar pra se livrar do app extra (que aliás é bem ruinzinho).
Pra facilitar o acesso, você pode transformar a tela de mensagens do Facebook em um “favorito”, adicionando-a à tela inicial. O visual da página – baseado em um design antigo – não é tão bonito quanto o do app, mas tem a vantagem de gastar menos bateria do que manter um app conectado constantemente, além de economizar espaço na memória.
Polêmica
Além de ser ruim (eu acho ele muito ruim) o app ainda assusta nos termos de uso, veja só:
- Permissão para alterar o estado de conectividade de rede;
- Permissão para fazer ligações sem intervenção do usuário, possivelmente causando cobranças adicionais sem necessidade de confirmação;
- Permissão para envio de mensagens SMS sem necessidade de intervenção ou confirmação;
- Permissão para gravação de áudio com o microfone do celular sem confirmação do usuário;
- Permissão de uso da câmera para fazer fotos e vídeos sem a confirmação do usuário;
- Permissão para leitura do histórico de chamadas. Estes dados são apenas salvos, mas outros apps maliciosos podem compartilhar estas informações sem conhecimento do usuário;
- Permissão para ler dados sobre contatos do usuário armazenados no telefone, para ver com que frequência você se comunica com um indivíduo em específico por telefone, e-mail ou outras formas de contato;
- Permissão para identificar o usuário pelas informações guardadas no celular, com nome e informações de contato. Estes dados podem ser enviados para terceiros;
- Permissão para acessar recursos de identificação do celular, possibilitando o reconhecimento até mesmo o número telefônico do usuário;
- Permissão para receber uma lista de contas conhecidas no telefone, incluindo quaisquer apps instalados no aparelho.
Arameikos Klautzer
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